sábado, 7 de março de 2009

1º Rabisco

Como o nome mesmo diz, Rabisco, acho que se pode perceber que a escrita aqui será variada, não vou me prender a assunto algum, apenas digitar textos sobre qualquer coisa que me despertar a curiosidade.
É apenas um cantinho que criei para treinar a escrita, não muito boa já aviso, e pra ter onde literalmente vaguear sem me preocupar com a opinião alheia.
Quem quiser fazer parte, seja bem vindo e sinta-se a vontade, não deixe de expressar sua opinião.

1º Texto.


Novos Vampiros


Senti o cheiro de sexo vindo dentre suas coxas assim que atravessei a soleira da porta da sala. Senti-me tomado por uma raiva incontrolável. Aquele cheiro era de caso antigo, mas só agora eu percebia. Estava adoentado por aquela semana, minha cabeça latejava e meu estômago se embrulhava toda vez que eu ingeria algo, mesmo estando com fome. Odiava médicos, mas já considerava a possibilidade de marcar uma consulta. Sentei no sofá observando seu andar dentro da camisola comprida de algodão. Falava algo sobre nossos vizinhos, fofoca de alguma briga entre as velhas no fim da rua, enquanto mexia nas panelas no fogão. Afrouxei a gravata sentido aquela onda de suor gelado molhar meu corpo. Estava com fome. Desabotoei a camisa e abracei Cristina por trás apalpando seus seios. Ela arfou me afastando. Mas não desta vez. Ou quantas vezes ela deixou de transar comigo após passar o dia na cama trepando com outro. Podia sentir o cheiro dele vindo do quarto. Novamente senti o bolo do estômago se revirar. Minhas pupilas dilataram ardendo com a luz da cozinha. Agarrei a puta pelos cabelos e a trouxe de volta. Seu cheiro invadiu minhas narinas, me provocando sensações estranhas. Sentia um desejo misturado com ódio e um pouco de sadismo. Ela gritou. Mas o que seria uma trepada a mais ou a menos no dia? Eu era casado com ela, sustentava todos os vícios daquela puta, o mínimo que poderia fazer era abrir as pernas quando eu quisesse. Beijei o pescoço a segurando contra a pia. Não adiantava se debater. Sentia-me com uma força que não me pertencia. Algo novo se operava em mim como um milagre. Era como sentir a cabeça cheia como um balão, e ser invadidos por todas as sensações ao mesmo tempo. O gosto da pele levemente salgada pelo suor, misturada ao perfume doce que usava. Percorri os dentes até um dos seios o sugando com força. Meus dedos pareciam mapear cada poro daquele corpo. Ela era jovem e doce. Fora tudo um pouco rápido demais para mim. A segurava forte pela cintura enquanto metia dentro dela em ritmo frenético. As sensações do orgasmo me atingiram ao mesmo tempo que sentia o gosto do sangue inundar minha boca. Uma sensação deliciosa. Uma sensação de sede saciada apôs uma longa corrida por um deserto. Aquele liquido quente com um gosto agridoce descia pela minha garganta aquecendo meu corpo. Larguei a massa inerte e sem vida sobre o piso frio da cozinha. Eu olhava o rosto contorcido entre a dor e o prazer, congelado no tempo. Desliguei o fogo das panelas e sentei em uma cadeira enquanto tamborilava os dedos sobre a mesa. Sentia-me incrivelmente calmo, ainda não havia decidido o que fazer com o corpo de Cristina, mas isso não me soava como um grande problema. Sentia-me lúcido, tranquilo, com uma grande paz de espírito e não estava mais com fome.
ARSS.
PS: Claro, nem todos os textos aqui apostados serão meus. Obviamente que tenho a permissão necessária para isso.

2 comentários:

  1. Ual!!! até perdi o folêgo, que texto é esse garota, adorei... quero mais..hehehe.

    bjos: Bia

    ResponderExcluir
  2. Oi anny :D
    confesso q li pouco mas vou continuar lendo
    vc escreve muito bem haha poderia ate me dar umas aulas hahahah
    te adoro
    continua escrevendo mais aposto q eu e o resto do pessoal vamos continuar lendo tbm
    bjao

    Henrique :D

    ResponderExcluir